Linhas do Tempo
São tênues os fios que passam
São longas as linhas que embaranharam
É triste como uma é o todo
E todas são linhas de um emaranhado
Somos filhos de um mesmo elemento
Vivemos com um mesmo desejo
Queremos um mesmo querer
Sonhamos que sabemos viver
E onde se cruzam as linhas
Talvez em mão de cigana
ou em tapete grego
Medo, dos mesmos todos são pegos
E ninguém realmente engana
As linhas que se cruzam, mas seguem sozinhas...
sábado, agosto 05, 2006
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Um comentário:
que belo rapaz!
Penso muito sobre o tempo!
Sobre a infinitude do presente!
Minha mãe disse - te amo infinitamente -
o infinito como espaço e não como tempo!
Abraço
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