A Língua Portuguesa chega ao Brasil no inicio do século XVI, com as grandes embarcações da potencia marítima portuguesa, e de daquela época até hoje, ela muda constantemente, tornando-se simples, perdendo às vezes alguns morfemas, prefixos e sendo abreviadas.Por ser uma “língua viva” ela vai sendo reescrita e assim criando duas línguas totalmente iguais e realmente opostas, a norma culta e a língua coloquial.
Na norma culta, a qual hoje tem utilidade na escrita e nas relações com superiores (as que exigem tal formalidade, como no tribunal ou em reuniões).Não se utiliza mais a linguagem formal para pedir o pãozinho, para tomar um café, e até mesmo nas salas de aula não vemos a utilização dessa “vertente” da língua, salvo apenas nossos queridos professores de gramática, valentes combatentes pela língua lusófona.
A linguagem coloquial está dominando não só o cotidiano como transformando a língua em uma variação que na realidade inexiste.Não se utiliza mais o trema, não se escreve mais o “você”, os verbos e as pessoas são todos colocados em outras flexões e concordâncias, criando uma silepse de linguagem.
O brasileiro transformou a língua, assim como fez com o futebol, com o carnaval e com a arte, hoje podemos dizer que a língua portuguesa está só na escrita dissertativa, nos velhos livros realistas e românticos (pois os modernistas iniciaram essa revolução lingüística), nos documentos e nos professores de gramática, que logo terão que mudar os conteúdos e as matérias, não se usa mais o “português correto”, pouco vemos da gramática correta na vida, e com essa revitalização e rotação da linguagem, hoje temos a Língua Brasileira, com seus sotaques gostosos, sua concordância que discorda totalmente da língua culta e seu povo sem nação!
quarta-feira, outubro 11, 2006
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