Somos fagulhas em um cinzeiro
Apenas poeira que hoje é varrida
Somos do mundo, a ferida
e na vida, nada que escape a um bueiro
Somos da pureza, a ingenuidade
Da raiva, a indiferença
Vivemos pensando na humanidade
Que vive sua falta de crença
Sonho com um mundo diferente
Do meu quarto, da minha escola, dos meus livros
Mas viver não é algo decrescente
Um dia voarei acima dos tiros
Saber se conseguimos
É o mesmo que acreditar
Que conseguimos fugir da água
Mergulhados nesse mar
Nos afogamos neste profundo pires de idéias
E nem tomamos o café
A realidade que surge nas férias
Ser alguém que ninguem é...
terça-feira, novembro 21, 2006
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2 comentários:
Boa Noite Samyh,
Muito obrigada pela sua visita ao meu blog.
Também gostei muito do seu, achei muito interessante!!
Se quiser também pode visitar o meu outro blog Raizes Lusitanas, cujo link se encontra no meu perfil.
Abs
Ana
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