sábado, janeiro 20, 2007

Ampulheta lenta...

O tempo roda tõ lentamente quando esperamos uma afirmação, é tão estranho ver que os segundos, minutos, horas e dias só passam rapidamente quando estamos felizes ou em alegria contínua.Como é difícil o tempo que passa quando buscamos respostas...Quando vejo esta velha ampulheta e que sua areia branca, fina e leve que cai, grão a grão...deixando a gente entediado a espera da próxima agitação, do próximo momento feliz, para esquecer daquilo que tanto nos preocupa.
A realidade parece que vira imaginação e nossos sonhos ficam lá estagnados nas terras de Drummond e de Cecília que nos trazem a cada sonho e levam nossas vidas a maior loucura possível e faz-nos refletir e perguntar-nos o porquê...
Pra que sermos tão insatisfeitos? Querer o mundo é algo ruim?
Não sabemos o que fazemos, apenas esperamos respostas absurdas que a vida não nos dá antes do tempo exato de nos enlouquecer...
Cecília disse em uma de suas poesias o seguinte:
"És precária e veloz Felicidade
Custas a vir e quando vens nãó te demoras
Foste tu que ensinaste aos homens que havia tempo
Para te medir inventaram as horas"

E assim estou...esperando, contando os segundos para uma hora feliz...que eu espero tanto...
Talvez não seja feliz, mas alivie a alma!

domingo, janeiro 14, 2007

Uma taça de vinho.

Se quiser encontrar a felicidade dou-lhe uma chave para o mundo das belezas, tome uma taça de vinho para que sua vida mude de cor, crie novas formas e altere o sentido. Quando se tem um cálice de vinho tem-se tembém um momento de felicidade, seus problemas somem, sua vida melhora e toda a tristeza se esvai...Não faço apologia ao alcolismo e sim ao cálice de vinho para descobrir a chave do mundo.
Uma taça abre as portas da imaginação, sua comunicação aumenta e seu medo diminui, as alterações maléficas são quase nulas e sua fragilidade tende a diminuir.Expresse-se, sorria, cante, beije e não tenha qualquer vínculo com o mundo real, neste momento ele não é importante, só o vinho e seus desejos são realmente reais. Declare-se para os amores platônicos e sorria para seus inimigos, diga a eles que não tem medo de suas falcatruas, que eles são ridículose que você destruirá a tudo que eles lhe fizerem de mal...
O vinho é um estímulo, uma bebida que simboliza o sangue da alma e suas virtudes oníricas, verte das sacras uvas de Baco e toca nossos corações, aquecendo seus batimentos e pensamentos, nos fazendo forte e sorridentes em busca de respostas que sem este cálice não teríamos coragem de ouvir...
Para recriar coragem tire das veias da garrafa este sangue e sinta-se como os vampiros profanos de nossos pensamentos, roube a insanidade efaça dela a arma mais útil do mundo, vencerá a tudo, pois os homens tem medo daquilo que não compreendem e assim a sociedade entra em uma guerra contra o que é initeligível pela massa burra com sua inteligencia normal, surda com sua censura absurda e cega com este preconceio vazio que dá medo...
Para vencer tudo isso tome seu cálice de vinho e sorria, beba sua taça e ria desta normalidade, seja feliz ao menos um segundo e procure encontrar seus sonhos sem precisar crer que o certo existe...

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Na vida...

Percebeste como o mundo é estranho?
Tudo que tocamos vira pó
Tudo que queremos é estar juntos
E o que conseguimos é estar só...

Viste que as músicas falam de amor?
Mas nosso coração continua empedernido
Nossas lagrimas não secaram
Nossa vida não mudou, apenas perdeu o sentido...

Sentiste a chuva parar?
Mas o ódio não pára...
Os rios sempre seguem
E as margens da sociedade a tudo separa...

Quem viveu duzentos anos
Não sabe mais olhar para tras
e ver que no mundo, tudo muda
Menos o homem preso as suas amarras...

Que felicidade seria, e teus braços me entrelaçassem
Se tua boca me beijasse
Se nossos sonhos se realizassem
Sem esperar o nosso empasse...

Nada é tão duradouro
Como a sociedade, em vão
Que espera do mundo a ingualdade
Sem saber o que é ser irmão...

E quando lêem os poemas de Cecília
Ainda a nomeiam de poetisa triste
Não vêem como são afogados
Por todo o preconceito que inexiste...

Saudades do meu futuro
Em que os sonhos eram reais
e a realidade
Apenas sonhos, banais...