Material feito de algodão
Nuvem capitalista, portuguesa no Brasil
Trouxe contigo toda sexualidade
Daquele povo pervertido, europeu, hostil!
Queria rasgar-lhe em pedaços
Fazer-lhe apenas pano de chão
É do céu, a nuvem cinza que esconde a beleza
Dos corpos nus, do coração...
O corpo de meu amor
cheio de panos que escondem
Cheio de sombras que impedem
meu olhar de sonhador
Ah! Como eu queria atear fogo
Em todo esse pano em excesso
Teu peito, teus cabelos, teu corpo
seriam admirados sempre!
Um dia eu hei de conseguir
ver além de tudo
Enxergar tua beleza
Debaixo deste teu "pano pele"!
quarta-feira, novembro 29, 2006
terça-feira, novembro 21, 2006
Pó da humanidade...
Somos fagulhas em um cinzeiro
Apenas poeira que hoje é varrida
Somos do mundo, a ferida
e na vida, nada que escape a um bueiro
Somos da pureza, a ingenuidade
Da raiva, a indiferença
Vivemos pensando na humanidade
Que vive sua falta de crença
Sonho com um mundo diferente
Do meu quarto, da minha escola, dos meus livros
Mas viver não é algo decrescente
Um dia voarei acima dos tiros
Saber se conseguimos
É o mesmo que acreditar
Que conseguimos fugir da água
Mergulhados nesse mar
Nos afogamos neste profundo pires de idéias
E nem tomamos o café
A realidade que surge nas férias
Ser alguém que ninguem é...
Apenas poeira que hoje é varrida
Somos do mundo, a ferida
e na vida, nada que escape a um bueiro
Somos da pureza, a ingenuidade
Da raiva, a indiferença
Vivemos pensando na humanidade
Que vive sua falta de crença
Sonho com um mundo diferente
Do meu quarto, da minha escola, dos meus livros
Mas viver não é algo decrescente
Um dia voarei acima dos tiros
Saber se conseguimos
É o mesmo que acreditar
Que conseguimos fugir da água
Mergulhados nesse mar
Nos afogamos neste profundo pires de idéias
E nem tomamos o café
A realidade que surge nas férias
Ser alguém que ninguem é...
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